Cidades

Caso Bruna: Família clama por Justiça e cobra urgência nas perícias que ainda não foram realizadas

Mais de um ano após a morte de Bruna, uma menina cuja vida foi interrompida de forma abrupta e traumática, a dor da perda ainda é sentida de forma viva por sua família. A ausência de respostas e a lentidão das investigações têm aprofundado esse sofrimento, transformando o luto em uma luta constante por justiça.

A família acredita firmemente que houve negligência por parte da equipe médica do Hospital Unimed Recife, onde Bruna deu entrada para ser cuidada e, segundo os pais, acabou sendo vítima de erros graves e evitáveis. Eles afirmam que procedimentos equivocados e uma série de negligências resultaram na morte da criança, e apontam que o tempo está se tornando um inimigo do esclarecimento dos fatos.

“Nossa filha nos foi arrancada sem despedida. Seguimos sangrando cotidianamente. Nossa luta nos guia por um propósito em busca de justiça, não só pela memória da nossa filha, mas para que outras Brunas não venham a ser vítimas do descaso que temos visto constantemente”, diz a nota divulgada pela família.

A dor é acompanhada de indignação. A Justiça já autorizou a realização de perícias pelo Instituto de Criminalística de Pernambuco, mas até agora, nenhuma foi concluída. Além disso, há testemunhas que ainda não foram ouvidas, e o inquérito policial segue inconcluso, mesmo com os prazos de investigação já expirados.

“O que falta para realizar as perícias? Por que essas pessoas ainda não foram ouvidas? Por que tanta demora em finalizar o inquérito policial? Estas perguntas não podemos responder. As autoridades devem uma resposta a toda sociedade pernambucana”, desabafa a família.

Os pais de Bruna denunciam que a morosidade pode comprometer a produção de provas e impedir a responsabilização dos envolvidos. “Quanto mais o tempo passa, mais difícil será realizar as perícias e provar as múltiplas negligências. É preciso que todas as autoridades públicas do estado de Pernambuco se mobilizem com urgência para que este caso possa ser solucionado com a dignidade e a competência que nossa filha merece.

”A morte de Bruna representa, para seus familiares, a perda de um futuro, de sonhos e de esperanças. “Quando uma criança morre, nas condições em que nossa filha morreu, morre um tanto de futuro, morre um bocado de esperança, morre um pedaço de todos nós.”

A família segue aguardando que a justiça cumpra seu papel e que a memória de Bruna não seja esquecida entre os inúmeros casos que aguardam conclusão nos escaninhos do sistema judiciário.

Entramos em contato com a Polícia Civil, mas até o momento não tivemos retorno. Não conseguimos contato com o Conselho Regional de remepe e Unimed. O espaço segue aberto para os que foram mencionados se posicionarem.

Marcus Oliveira

Marcus Oliveira

Sobre o Autor

O Portal Correio de Notícias, liderado pelo jornalista Marcus Oliveira desde sua fundação em 2019, é referência em jornalismo ético e imparcial em Pernambuco. Com foco em política, cidades, entretenimento e opinião, o canal se consolida como uma fonte confiável, conectando e informando os pernambucanos com credibilidade e inovação.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você também pode gostar

Cidades

As filmagens da série que retrata o caso Beatriz Angélica Mota

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deliberou sobre o recurso especial interposto por Marcelo da Silva, acusado de homicídio triplamente